A "Grávida de Taubaté" foi um escândalo que ocorreu no Brasil em 2012, envolvendo uma mulher que afirmou ter dado luz a quádruplos. A história rapidamente se tornou viral na internet e nos meios de comunicação, com muitas pessoas oferecendo ajuda financeira e presentes para a mulher e seus supostos filhos. No entanto, em alguns dias, a história se revelou como uma farsa. A mulher não estava grávida de quadrigêmeos, nem mesmo de um bebê. Ela usou uma falsa barriga de grávida para encenar a gravidez, que acabou sendo descoberta pela equipe médica e pelos jornalistas, causando indignação e decepção em todo o Brasil. Este caso ficou conhecido como um dos maiores golpes da mídia brasileira, com a "Grávida de Taubaté" se tornando um meme popular nas redes sociais, sendo objeto de muitas piadas e zombarias. Além disso, a fraude reacendeu as discussões sobre a necessidade de ética na imprensa, especialmente quando se trata da disseminação de notícias falsas na internet. Este caso também desencadeou um grande debate na sociedade sobre a nossa cultura de superar a todo custo, acarretando comportamentos extremamente inapropriados em nome do dinheiro, fama e reconhecimento. No final, a "Grávida de Taubaté" acabou por ser condenada por estelionato, tendo que pagar uma multa e cumprir pena em liberdade condicional. Porém, as consequências dessa farsa continuam a repercutir no Brasil, levantando a necessidade de questionarmos nossa própria sociabilidade e valores fundamentais, bem como o papel da mídia na construção e desconstrução de mitos e verdades absolutas.