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Pai da bomba atômica é uma expressão que se refere a Julius Robert Oppenheimer, um dos cientistas que liderou o Projeto Manhattan, programa de pesquisa e desenvolvimento de armas nucleares dos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial. Oppenheimer nasceu em Nova Iorque em 1904 e se formou em física na Universidade de Harvard. Ele se destacou na pesquisa de teoria quântica e relatividade, tendo trabalhado com nomes como Enrico Fermi e Niels Bohr. Em 1942, foi convidado para liderar o Projeto Manhattan, que tinha como objetivo criar uma bomba atômica. Durante a pesquisa, Oppenheimer teve que lidar com desafios técnicos e éticos. Ele era contra o uso da bomba atômica em seres humanos, mas concordou em testá-la em Hiroshima e Nagasaki em 1945, visando encerrar a guerra. Após a devastação causada pelos ataques, Oppenheimer se tornou um ativista contra o uso de armas nucleares e defendeu o controle internacional dessas armas. Apesar de seus esforços, Oppenheimer foi acusado de simpatias comunistas durante a Guerra Fria e perdeu sua autorização de segurança em 1954. Ele continuou a trabalhar como professor e defensor do controle nuclear até sua morte, em 1967. O legado de Julius Robert Oppenheimer é controverso, mas sua vida e obra refletem os desafios da ciência em tempos de guerra e seus impactos na sociedade.